Baixa de juros e estabilidade econômica elevam procura por crédito imobiliário

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Com taxas atrativas, movimentação financeira registra aumento e anima setor da construção civil

A movimentação econômica em direção a seguidas quebras de recordes de taxa de juros mais baixa da história, chegando a 5% neste mês, gera efeitos em cadeia que têm feito as linhas de crédito ficarem mais atrativas e a procura aumentar. As instituições financeiras e o setor imobiliário registraram crescimento no número de novos investimentos nos últimos meses, motivos para a construção civil renovar a esperança na retomada de um 2020 mais próspero.

Com a estabilidade de índices utilizados como base para cálculos de concessão de crédito, as instituições financeiras passam a oferecer novas e atrativas opções. A TR (taxa referencial) por exemplo, está em 0% há mais de um ano e, com base nela, a Unicred Sul Catarinense oferece uma linha de financiamento imobiliário com juros que podem variar entre 0,60% e 0,83% ao mês (+ TR)  e o prazo de parcelamento de até 30 anos.

“Diante de um cenário de TR a 0% podendo a taxa anual chegar a 7,4%, ou seja, praticamente não impacta em aumento das parcelas dessa modalidade de financiamento, além das taxas de juros cada vez mais competitivas e em queda, as possibilidades de concretizar o objetivo ficam mais acessíveis aos cooperados”, comenta o assessor de Negócios da Unicred Sul Catarinense, Otávio Aparecido Feltrin.

O impacto em nível nacional se reflete na informação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) com a indicação de 23% de crescimento no número de lançamento de imóveis residenciais no Brasil no terceiro trimestre, enquanto em 2018 o incremento foi de 15%. Em nível local, somente na Unicred Sul Catarinense o somatório de valores liberados em crédito para a construção de imóveis aumentou em 62,68% de julho a novembro de 2019, comparado com o mesmo período do ano passado.

As notícias positivas animam os investidores e o segmento apresenta uma “curva ascendente” também nos 27 municípios da abrangência do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Criciúma e Região (Sinduscon), afirma o presidente, Mauro César Sônego. Fatores que ajudam a elevar o Índice de Confiança do Empresário Industrial Catarinense, aferido pela FIESC, para 65,3% em novembro.

“Ainda estamos com um crescimento que não supera a queda da sequência dos anos de crise de 2014 a 2017, mas percebemos a volta do investimento na construção civil para moradia e também o destaque por ser uma modalidade segura de médio e longo prazo. Somado a isso, percebemos nos centros maiores, inovações aplicadas já oferecendo maior rentabilidade, como os pequenos apartamentos para Airbnb e outros serviços agregados”, aponta.

Cooperativismo e movimentação da economia local

Os indicadores multisetoriais apontam para uma retomada dos investimentos na construção civil por meio de linhas de financiamento atrativas e a participação das cooperativas de crédito indica que a economia local será beneficiada, reforça o diretor executivo da Unicred Sul Catarinense, Marcelo Lima. “Como em um sistema financeiro cooperativista, sobretudo, toda a renda investida fica na própria região, esse setor se torna um importante ator no contexto econômico, gerando empreendimentos, empregos e por consequência maior circulação de recursos na comunidade. No nosso caso, no Sul de Santa Catarina”, pontua.

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