Concurso de desenhos com filhos de mineiros exalta orgulho e compromisso com segurança

Crianças que tiveram trabalhos selecionados receberam os presentes nesta semana

Uma ação envolvendo educação com integração das famílias de colaboradores da Carbonífera Metropolitana transformou desenhos de filhos de colaboradores em um calendário de 2023. O calendário pronto e distribuído é produto de uma campanha interna iniciada em novembro de 2022, durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (SIPATMIN). Convidados pela comissão organizadora do evento, filhos de trabalhadores fizeram desenhos e participaram de um concurso cultural.  

Ao todo 35 crianças produziram desenhos representando o trabalho dos pais em segurança no ambiente da mina, com total liberdade para a imaginação. O resultado foi uma “exposição artística” em um varal montado na empresa para que todos pudessem conhecer as obras, também colocadas em votação online. As 12 eleitas compõem um calendário especial de 2023 distribuído pela empresa aos colaboradores. “A ideia era envolver as famílias nesse debate importante sobre a segurança no trabalho e mostrar o orgulho que as crianças têm dos seus pais e de seus trabalhos”, conta a presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (CIPAMIN) da Carboníefra Metropolitana, Lisiane Dal Mina.

Um dos 12 desenhos selecionados para compor o calendário de mesa foi o de Joana da SiIva de Oliveira, de nove anos. Interpretar pela arte do desenho foi uma diversão e um orgulho por representar o trabalho dos pais, conta a mãe, Jhenifer Bernardo da Silva, engenheira trainee da Carbonífera Metropolitana. Conhecedora da importância do carvão para a região e de como ele é transportado, a pequena representou um trilho com um vagão carregado do minério passando por uma cidade iluminada pela luz da lanterna de um capacete de mineiro. 

“A Joana sempre ouve e faz perguntas sobre nosso trabalha, sempre se interessou bastante e quando possível participa dos eventos conosco, tanto comigo quanto com meu esposo. O desenho não é o forte dela, na verdade, a matéria de arte na escola é a que ela menos gosta, mas mesmo assim se empenhou para fazer o desenho”, relata a mãe. 

Orgulho e diversão também se misturaram na casa do técnico de segurança do trabalho Wagner Pereira de Sousa. Ele convidou os filhos Marina, de 11 anos, e Mateus, de apenas três, para a atividade. Ambos habituados a colorir e rabiscar com lápis os papeis pela casa, capricharam no desenho. “Ela fez um desenho de um mineiro com os EPIs algumas frases sobre segurança de assuntos que ela conhece, enquanto ele, que gosta de carrinhos, desenhou um carro, porque eu dirijo a ambulância no subsolo.  Eles ficaram ansiosos até saber quem seriam os escolhidos e ficaram muito felizes pelos desenhos deles estarem no calendário”, diz o orgulhoso pai.

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