Acentra incentiva debate sobre o uso responsável da Inteligência Artificial

“A Inteligência Artificial é uma aliada, desde que você siga sendo o autor do seu pensamento”. Esta foi uma das reflexões trazidas pelo presidente do Conselho Administrativo da Acentra, Dic Freire, durante a palestra “Alfabetização em Inteligência Artificial”, realizada na noite desta segunda-feira, dia 27 de outubro, na Acic, em Criciúma. O encontro, promovido pela cooperativa, reuniu cooperados, colaboradores e membros da comunidade interessados em compreender de que forma a tecnologia está transformando o presente e o futuro das relações humanas e profissionais.

Durante a explanação, Dic destacou que a IA deve ser vista como uma ferramenta de apoio, e não como uma substituta do raciocínio humano. “Ela pode ser uma aliada poderosa, mas é importante lembrar que ela não pensa, não sente e não cria valores; ela apenas replica padrões”, alertou. Segundo ele, compreender esse funcionamento é o primeiro passo para utilizar a tecnologia com responsabilidade. “O que precisamos é de educação digital e de senso crítico. As ferramentas estão aí, mas é preciso saber como, quando e quais usar”, completou.

Ao longo da palestra, o presidente compartilhou exemplos práticos e reflexões sobre o impacto da tecnologia em diferentes áreas. “Estamos vivendo um momento semelhante ao início da era dos computadores. Há oportunidades imensas, mas ainda faltam profissionais formados e preparados para alavancar o potencial da IA”. Ainda de acordo com ele, o avanço tecnológico não deve ser motivo de medo, mas de adaptação. “As mudanças no mundo do trabalho são inevitáveis. O que nos cabe é entender, aprender e nos preparar. O futuro pertence a quem souber usar bem essas ferramentas”.

Promovida pela Acentra, a palestra faz parte das ações desenvolvidas e voltadas à educação e à formação cooperativista. De acordo com Dic, dois princípios do cooperativismo estão diretamente ligados à iniciativa: Educação e Desenvolvimento e Interesse pela Comunidade. “Nosso compromisso é ajudar as pessoas a compreenderem o cenário em que vivem e a se prepararem para ele. A IA está nos aplicativos, nas recomendações que recebemos, nos sistemas de atendimento e até nas rotinas bancárias. A diferença é que, hoje, o acesso se tornou mais democrático e o uso, mais intuitivo. Por isso, precisamos entender seus fundamentos para usar de maneira consciente e produtiva”, concluiu.

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