Procura por serviços de sanitização cresce em meio à pandemia

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Pesquisa realizada pela ACPRAG mostra que um quarto das empresas catarinenses tiveram um aumento superior a 50% no faturamento nesse serviço

O investimento em sanitização está entre os reflexos da pandemia do novo coronavírus em Santa Catarina. Um levantamento da Associação dos Controladores de Pragas de Santa Catarina (ACPRAG) junto aos associados revela que 50% dos seus associados passaram a prestar esse serviço nos últimos três meses e pretendem continuar mesmo quando a doença estiver controlada no estado. A pesquisa aponta que um quarto das empresas (25%) do setor teve um aumento estão faturando 50% ou mais com a sanitização.

A sanitização é feita com a aplicação de produtos químicos e com oxi sanitização (processo químico em que o oxigênio do ambiente recebe uma carga de eletricidade de um aparelho e é transformado em ozônio, gás com alto poder oxidante e eficiente na erradicação de microorganismos como vírus e bactérias) e a nebulização a frio (com quaternário de amônia, ácido peracético e peróxido de hidrogênio). Além dos ambientes, os procedimentos dão atenção especial a maçanetas, mesas e outros espaços de uso comum. Em casas, empresas e indústrias, o serviço tem como principal reflexo a redução dos níveis de microrganismos que oferecem riscos à saúde para patamares considerados seguros pelos órgãos de saúde. “Esse procedimento oferece segurança para o ambiente atuando diretamente na proteção contra vírus envelopados, que são mais resistentes, e também contra bactérias e ácaros que  possam influenciar em alergias, asma e bronquite, principalmente no inverno”, explica o presidente da ACPRAG, Claudenir Machado.

Todo o processo dura de 40 minutos a uma hora, em ambientes de até 100 m². Após a conclusão os espaços precisam ficar isolados por pelo menos três horas. Quando existem pessoas sintomáticas no local a aplicação deve ser diária pelo período de 14 dias. “Normalmente o serviço é requisitado em locais com grande fluxo de pessoas, condomínios e quando existe alguma contaminação próxima ao local ou até mesmo dentro da empresa”, afirma.

O trabalho deve ser executado de forma preventiva e não corretiva e demanda a responsabilidade de um técnico responsável de nível superior que poderá ser da área de química ou biologia em todo o processo. “Os produtos químicos em contato com o ambiente provocam diversas variáveis e tem como objetivo reduzir a proliferação dos microorganismos naquele ambiente na hora da aplicação”, salienta.

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